Psicologia Aplicada
Tanto a prevenção como a remediação (remediar um problema ou distúrbio psicológico) fazem parte da prática profissional de um psicólogo nas suas diversas áreas de intervenção.
TIPOS
DE PREVENÇÃO
•PREVENÇÃO
PRIMÁRIA: tem como objectivo fazer diminuir a frequência com que surgem
determinados problemas mentais ou comportamentais, numa pessoa ou numa
comunidade.
•PREVENÇÃO
SECUNDÁRIA: visa a identificação precoce de problemas mentais, numa fase
inicial, para poder prevenir outras perturbações mais complicadas
•PREVENÇÃO
TERCIÁRIA: tem como objectivo a inserção social e a reabilitação de pessoas que
sofrem ou sofreram doenças mentais.
PREVENÇÃO CENTRADA NA SITUAÇÃO - A ação preventiva desenrola-se de forma a reduzir os fatores de perturbações que afetam as pessoas. Como por exemplo fatores de stress.
PREVENÇÃO CENTRADA NAS COMPETÊNCIAS - Tem como objetivo fazer com que os indivíduos obtenham certas carateristicas e capacidades que os ajudarão a lidar com problemas que irão encontrar na sua vida. Devem equipar esses indivíduos com competências que os ajudem a viver situações problemáticas sem levar ao surgimento de pertubações mentais.
PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
A promoção do desenvolvimento é a maneira de evitar o aparecimento de de distúrbios mentais e para ajudar as pessoas a constituir contextos onde possam viver melhor e comandar as suas vidas. A intervenção tem de envolver as pessoas no processo de mudança e promover oportunidades para formarem relacionamentos com os que os rodeiam.
A intervenção dos psicólogos deve ir além da remediação, pois o défice, o risco ou a perturbação não devem devem ser os únicos alvos dos psicólogos.
Promover desenvolvimento é promover transformação para conduzir a uma maior integração das experiências vividas.
ADAPTAÇÃO E AUTONOMIA
Ensinar estratégias de relaxamento ou a evitar ter pensamentos depreciativos ou catastróficos em situações sociais pode ajudar à adaptação, isto é, ao ajustamento social.
A ação dos psicólogos deve ser realizada com o objetivo de capacitar as pessoas para participarem de forma autónoma nas suas relações.
Mais do que facilitar a adaptação das pessoas a um determinado estado das coisas, é preciso trabalhar para que tenham mais voz, para participarem de forma mais autónoma, democrática e igualitária nos contextos e nas relações em que nos fazemos humanos, para que todos se possam envolver nas relações mais promotoras de desenvolvimento, de forma a sentirem-se satisfeitas consigo mesmas, mas também com os outros e com as suas comunidades
Hugo Marcelo Guimarães,
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