segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


O estudo dos gêmeos:

 

Existem dois tipos de gêmeos:

v  Gêmeos falsos:             

§  Podem também ser designados por heterozigóticos ou bivitelinos;

§  Resultam da fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides;

§  A fecundação ocorre ao mesmo tempo, formando dois seres humanos diferentes;

Será possível gêmeos falsos terem pais diferentes?

Sim, é possível mas é muito raro isso acontecer, normalmente uma mulher tem só uma ovulação.

 
Influência genética:
Nos gêmeos falsos o genótipo é em ambos os seres diferente porque são formados por óvulos e espermatozoides diferentes, por isso os genes vão ser diferentes em ambos. O genótipo varia com o meio em que os seres humanos vivem.

 

v  Gêmeos verdadeiros:

§  Podem também ser designados por homozigóticos ou univitelinos;

§  Resultam do desdobramento de um ovo dado que este resulta da fecundação de um óvulo por um espermatozoide.

 

Influência genética:
   Nos gêmeos verdadeiros o genótipo é semelhante em ambos os seres. O fenótipo depende muito da personalidade de cada ser e ao meio em que se dá melhor, apesar que nos gêmeos normalmente é muito semelhante porque se estes estão juntos durante a infância, passam muito tempo juntos vão-se adaptar ao mesmo meio e talvez mais tarde vão ter os meus gostos.                                   

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?


As características inatas são aquelas que fazem parte do nosso código genético. E este código influenciará a nossa personalidade. Freud e Gessel, entre outros, defendem a tese que há medida que crescemos, o nosso corpo segue padrões definidos dentro do nosso mapa genético.

Por outro lado existem as características adquiridas que consistem na influência do que nos rodeia (família, sociedade, cultura, grupos de amigos) na formação da nossa personalidade. Sendo assim, Skinner e Watson defendem que o que vamos aprendendo é o que nos definirá, por isso, formamo-nos a partir das nossas experiências de vida.

Com a evolução dos tempos, Piaget refere que só a união das duas características (inatas e adquiridas) é que formarão o indivíduo, uma vez que este tem um papel ativo na sua construção, ou seja, o EU forma-se através de características inatas (fatores biológicos) mais as características que se vão adquirindo ao longo do seu percurso (o meio onde estou inserida), nunca podendo separar uma ou outra.

Recentemente foi publicado um estudo que apresenta conclusões surpreendentes! De volta ao passado, o estudo defende que o sucesso escolar se deve em maior percentagem aos nossos genes e uma menor percentagem ao meio em que estamos inseridos.

“Em disciplinas como inglês, matemática, ciências, física, biologia e química, os pesquisadores descobriram que os genes influem mais nas notas, 58%, enquanto em matérias de humanidades, como arte e música, os genes contam em 42%.

Apesar de assinalar o grande peso que a genética tem no sucesso escolar, a pesquisa esclarece que isto não implica que o ambiente que rodeia uma criança não é importante, pois influi nas notas em 36%, nem que o trabalho educacional dos colégios não conte.” In, (http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/12/genes-influem-mais-nas-notas-que-pais-ou-professores-diz-estudo.shtml)

Tendo em conta a minha experiência e o meu conhecimento do ambiente em que estou inserida, considero que as características adquiridas têm um peso mais elevado que as características inatas. Senão vejamos, as crianças que não têm suporte familiar, que estão inseridas em meios economicamente desfavorecidos terão mais probabilidades em ser adultos com algumas limitações comparado com adultos que na sua infância tiveram um bom suporte familiar e onde lhes foram proporcionados momentos ricos de lazer.
 
                                                                       
 
 
 
 
 
 
 
 
Alexandra Gomes