sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mente sobre Matéria

O cérebro e a medula espinal trabalham em parceria com o sistema nervoso periférico. Esta rede de nervos não apenas fornece informação ao cérebro, mas também controla uma gama de funções orgânicas conscientes e inconscientes.

O cérebro e a medula espinal constituem o sistema nervoso central (SNC). O resto do organismo é servido pelo sistema nervoso periférico, rede de nervos que entroncam na medula e veiculam sinais entre o cérebro e os músculos, a pele e os órgãos.
Estes dois sistemas estão em comunicação constante, comandando todos os movimentos e ações, conscientes e inconscientes.
Distinguem-se duas subdivisões no sistema nervoso periférico.
De um lado, o sistema nervoso somático envia informação sensorial ao cérebro e liga-se também aos músculos que comandamos conscientemente. Do outro, o sistema nervoso autónomo liga as partes do corpo que funcionam autonomamente, como o coração e os músculos do estômago e intestinos.
Por suas vez, o sistema nervoso autónomo subdivide-se nos sistema simpático e parassimpático.



Sistema nervoso autónomo: Comanda as funções orgânicas involuntárias, mantendo um ambiente interno estável.
Regula, por exemplo, a tensão arterial e a temperatura do corpo;

Sistema nervoso somático: 
Comanda os movimentos conscientes.
Quando queremos mexer, por exemplo, os dedos do pé, este sistema actua com o cérebro e a medula espinal para concretizar o nosso "desejo".



Simpático VS Parassimpático 


Os dois ramos do sistema nervoso autónomo atuam em oposição harmónica, equilibrando as ações um do outro.

O sistema nervoso simpático inicia a reação de luta ou fuga (fight-or-flight) em situações de stress ou perigo. Quem aguarda vez para uma volta na montanha russa, por exemplo, pode sentir-se nervoso, o que põe em ação os nervos simpáticos, que lhe fazem secar a boca, dilatar as pupilas, transpirar e acelerar o ritmo cardíaco.

O sistema nervoso parassimpático, uma vez eliminada a sensação de stress ou perigo faz com que o indivíduo relaxe.
A sudação cessa, as pupilas contraem-se, o coração desacelera, em simultâneo com a respiração e a saliva volta a humedecer a boca.  


Pedro Leite 
 nº28


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