Existem várias respostas para esta questão, mas as mais
usuais dividem-se entre a “Ordem de Rousseau” e a “Legião de Hobbes”.
A “Ordem de Rousseau” defendia que todos os Homens nascem
bons e é a sociedade que os distorce, tornando-os maus.
E a “Legião de Hobbes” afirmava que o Homem é mau por
natureza e é a sociedade que o “cura”, tornando-o bom.
Algumas pessoas não concordam com nenhuma destas teorias
e acham que quando nascemos somos neutros. Ou seja, nem bons nem maus, não existindo
connosco essa “capacidade” para decidir.
O Homem à nascença é um Ser puramente biológico e, nesse
sentido, sem qualquer noção do que seja o Bem e o Mal. Com o decorrer da vida e
de acordo com o meio social em que vivemos e aquilo que nos acontece, é que “construímos”
a nossa personalidade.
A
ciência defende que o ser Humano é por natureza mau? (violento /agressivo?),
que essa “maldade” está inscrita nos nossos genes?!
Os cientistas
acham que esta “maldade” começa logo na fecundação, porque nessa fase somos
colocados numa disputa. Corremos para sermos os primeiros, não havendo lugar
para os segundos. Quando chegamos ao “destino” (óvulo) a nossa função é romper
e invadir o óvulo. O ambiente de violência intensifica-se e é acumulada no
vencedor (nós). Esta violência vai continuando ao longo da gravidez, no momento
da divisão da célula, até ao romper da bolsa amniótica.
Os cientistas dizem que a capacidade de sermos violentos
e maus nasce connosco, havendo depois uma pressão social para mantermos o nosso
instinto escondido, doutrinado, repelido, reprimido, etc.
O fato é que no nosso dia-a-dia sem nós notarmos estamos
a ser maus. Um exemplo disso é quando vemos na televisão uma notícia de uma
pessoa que manteve três crianças em cativeiro durante anos, as maltratou e as
violou e agora foi preso, pensamos para nós que ele não devia nem merecia ser
preso, mas sim morto pelo sofrimento que causou àquelas raparigas. Nesse
instante o nosso subconsciente falou mais alto e mesmo sem notarmos estamos a
ser maus, este tipo de pensamentos já esta “inserido” em nós, nos nossos genes,
na nossa personalidade.
E ele
puxou o gatilho da 6.35, bazou, deixou sangue no recinto
Ele era um puto normal, um puto bombástico
Mas era maltratado pelo padrasto, a mãe não tinha tempo para intervir
Trabalhava horas extras numa fábrica para subsistir
Sem tempo para o acompanhar ou dar educação
Primeiro meteu patelas, depois veio o sabão
Passou para os quilos, depois veio o filho,
Passou para as bases, depois o vicio (e a ressaca)
Começaram os assaltos à mão armada, a joalharias
Com Fiat unos roubados e gonarias de todos os lugares
De todos os bairros, do Aleixo ao Tarrafal até criar um gang local
O seu pai estava demente, estava a flipar
Veterano, ex-combatente do ultramar
Tinha ido para morrer, tinha ido para matar
Mas não estava preparado para o que ia enfrentar
Veio traumatizado com quem tinha matado
Com pastilhas que tinha tomado, obrigado a ingeri-las com a comida
Continham LSD e anfetaminas, drogas químicas
O puto acabou condenado, encarcerado
A mãe com um desgosto e o pai alcoolizado
Ele era um puto normal, um puto bombástico
Mas era maltratado pelo padrasto, a mãe não tinha tempo para intervir
Trabalhava horas extras numa fábrica para subsistir
Sem tempo para o acompanhar ou dar educação
Primeiro meteu patelas, depois veio o sabão
Passou para os quilos, depois veio o filho,
Passou para as bases, depois o vicio (e a ressaca)
Começaram os assaltos à mão armada, a joalharias
Com Fiat unos roubados e gonarias de todos os lugares
De todos os bairros, do Aleixo ao Tarrafal até criar um gang local
O seu pai estava demente, estava a flipar
Veterano, ex-combatente do ultramar
Tinha ido para morrer, tinha ido para matar
Mas não estava preparado para o que ia enfrentar
Veio traumatizado com quem tinha matado
Com pastilhas que tinha tomado, obrigado a ingeri-las com a comida
Continham LSD e anfetaminas, drogas químicas
O puto acabou condenado, encarcerado
A mãe com um desgosto e o pai alcoolizado
Pousa
essa arma, e lê um livro, não é mau carma
Diz livre-arbítrio, vê se tens calma, vence esse vicio
Andas em circulo, quebra esse ciclo, não estás perdido
Há um caminho, tens uma mente, alimenta o espirito
Planta a semente, sê positivo, dissipa o ódio e ama o próximo
Diz livre-arbítrio, vê se tens calma, vence esse vicio
Andas em circulo, quebra esse ciclo, não estás perdido
Há um caminho, tens uma mente, alimenta o espirito
Planta a semente, sê positivo, dissipa o ódio e ama o próximo
Eu
tirei esta música dos Dealema, para ilustrar a minha opinião, eu acho que nós
nascemos bons e é a sociedade que nos torna maus.
Tornamo-nos assim devido a coisas que nos
acontece, à falta de importância por parte das pessoas mais próximas de nós,
entre muitas outras coisas.
Eu
acho que esta música é um exemplo disso porque, e como diz a música, ele era
uma pessoa normal e por ser maltratado pelo padrasto, por causa da mãe não o
poder ajudar, ele começou a entrar por maus caminhos, a tornar-se mau, de
pequenas coisas como ingerir estupefacientes passou para assaltos á mão armada,
acabando por ser detido.
Joana Pereira, nº26 12ºA
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