sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Inconformismo como uma atitude de inovação


À primeira vista associamos o conformismo ao que é mais correto e inconformismo ao marginalismo. Tal acontece porque o conformista segue a maioria (o grupo) e não levanta objeções. Pelo contrário, ser inconformista implica não aceitar e não seguir o que a maior parte das pessoas defende, pressupõe uma certa revolta contra a sociedade. Fatores como personalidade, auto-estima e posição na sociedade contribuem para o conformismo da pessoa.




        Mas nem tudo do incorformismo é mau, sem ele não havia inovação, não havia progressos na sociedade e por isso não podemos interpretar sempre a desobediência como uma atitude prejudicial.
            
         Para comprovar que nem todo o incoformismo é mau foquemo-nos na emancipação da mulher, na busca de direitos por parte desta. A mulher a certa altura cansou-se de ter vida doméstica, de ser apenas uma dona de casa e obedecer ao marido. A mulher começou a querer ser parte ativa na sociedade: inserir-se no mercado de trabalho, ter um salário igual ao dos homens, ter o direito de votar (movimentos sufragistas). No fundo a mulher queria conquistar espaço que não era seu, mas lhe pertencia.
        E se a mulher tivesse sido obediente? E se a mulher tivesse aceitado passivamente o que lhe era imposto? De facto, nem sempre ser inconformista é ser marginal e que ser diferente não implica estar errado.
 
Assim, há que encontrar um equílibrio entre estes dois pontos de vista. Devem existir momentos em que seja adequado associarmo-nos à maioria, mas outras vezes devemos impormo-nos e  defender uma causa que consideremos mais apropriada.
 
Diana Lima


 

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