Estratificação
social
O homem, desde o
momento que nasce, está inserido numa determinada sociedade. Ao longo da sua
vida vai sofrendo processos de socialização, em que adquire vários traços
caracterizadores da comunidade a que pertence.
Cada indivíduo
exerce um determinado papel, ocupando assim uma certa posição social, o que
leva a uma sociedade hierarquizada. Sendo assim, a estratificação social aponta
para a existência de desigualdades entre os indivíduos.
Existem
três tipos de estratificação social: económica, política e profissional. A
económica é baseada na posse monetária, fazendo assim distinção entre os mais
pobres e os mais ricos. A estratificação política assenta no posicionamento do indivíduo nas relações de poder
existentes na sociedade. Por último, a estratificação profissional é
estabelecida em função do valor atribuído às diferentes profissões.
Exemplificando, um médico é mais valorizado do que uma costureira, de tal modo
que se irá posicionar no topo da pirâmide e esta na base.
Como vivemos numa sociedade capitalista, a sua
estratificação baseia-se essencialmente na posse monetária dos indivíduos. Contudo,
a estratificação económica interliga-se também com os outros tipos de
estratificação, pois quem é privilegiado do ponto de vista monetário, também desempenha
profissões mais valorizadas e consegue ter mais poder.
A sociedade
capitalista está, assim, repartida por classes sociais, de acordo com a
capacidade de consumo de cada um: classe alta, média e baixa ou classe A, B, C,
D e E. A classe social não se baseia na hereditariedade de tal modo que é
possível as pessoas mudarem de classe social (mobilidade social).
Pormenorizando, o filho de uma costureira, através dos seus estudos, torna-se
advogado, ascendendo socialmente. Contrariamente, uma certa empresa vai á
falência e, consequentemente, o empresário empobrece, passando assim de uma
classe social alta para uma mais baixa.
Séfora Costa
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