quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Grupos sociais

                        

   Grupos sociais, afinal o que são? Podemos dizer que um conjunto de pessoas é sempre um grupo social ou  por  outro lado existe uma definição para este conceito.     Para que exista  um grupo social é necessário que haja interesses em comum  ,que exista uma interacção entre os seus participantes.  Por exemplo  uma fila de cinema cheia de indivíduos ou uma fila para apanhar o autocarro, não podemos considerar estes conjuntos como grupos sociais  , visto que estas pessoas não interagem entre si.    Deste modo podemos dizer que existem grupos e não grupos. Os não grupos também designados por agregados sociais apesar de serem assim como os grupos sociais um conjunto de pessoas são agrupamentos que não possuem qualquer tipo de  estrutura  . 




  Um grupo social apresenta uma estrutura estável,permanente,na maior parte das vezes. Existem normas, hábitos ,costumes próprios, divisão de funções e posições sociais definidas. Os indivíduos  interagem com muita frequência e todos partilha objectivos, metas ,finalidades. Algo que não acontece  nos não grupos  não  existe qualquer tipo de organização e os indivíduos encontram se ocasionalmente.







 Exemplos de grupos sociais:       - família;
                                                              -grupo de pares;
                                                              - Escola;
                                                              - Empresa;
                                                              - Religião;
                                                              - Entre outros...´

   Exemplos de não grupos:      -multidões;
                                                       - Entre outros. 

    Os grupos sociais também podem ser divididos em dois: os primários que apresentam um contacto direto, uma relação informal, por exemplo a família ou a escola. Por outro lado temos os secundários apresentam um contacto indireto, uma relação formal, por exemplo as grandes empresas ou a igreja.
    
    Concluindo, durante todo a nossa vida estaremos sempre inseridos num grupo social, quer seja este primário e/ou secundário, uma vez que o Homem é um ser social produto de um sistema complexo de  interacções sociais que terá sempre a necessidade de interagir com outros indivíduos.

Marina Santos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Inconformismo como uma atitude de inovação


À primeira vista associamos o conformismo ao que é mais correto e inconformismo ao marginalismo. Tal acontece porque o conformista segue a maioria (o grupo) e não levanta objeções. Pelo contrário, ser inconformista implica não aceitar e não seguir o que a maior parte das pessoas defende, pressupõe uma certa revolta contra a sociedade. Fatores como personalidade, auto-estima e posição na sociedade contribuem para o conformismo da pessoa.




        Mas nem tudo do incorformismo é mau, sem ele não havia inovação, não havia progressos na sociedade e por isso não podemos interpretar sempre a desobediência como uma atitude prejudicial.
            
         Para comprovar que nem todo o incoformismo é mau foquemo-nos na emancipação da mulher, na busca de direitos por parte desta. A mulher a certa altura cansou-se de ter vida doméstica, de ser apenas uma dona de casa e obedecer ao marido. A mulher começou a querer ser parte ativa na sociedade: inserir-se no mercado de trabalho, ter um salário igual ao dos homens, ter o direito de votar (movimentos sufragistas). No fundo a mulher queria conquistar espaço que não era seu, mas lhe pertencia.
        E se a mulher tivesse sido obediente? E se a mulher tivesse aceitado passivamente o que lhe era imposto? De facto, nem sempre ser inconformista é ser marginal e que ser diferente não implica estar errado.
 
Assim, há que encontrar um equílibrio entre estes dois pontos de vista. Devem existir momentos em que seja adequado associarmo-nos à maioria, mas outras vezes devemos impormo-nos e  defender uma causa que consideremos mais apropriada.
 
Diana Lima


 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Comunicação

O ser humano normalmente (pois existe exceções) vive em sociedade, ou seja, integrados em grupos e dentro destes serão estabelecidas redes de comunicação.

Comunicação segundo o dicionário português significa ''troca de mensagens entre indivíduos, através da fala, da escrita, de um código comum, ou do próprio comportamento'', ou seja, no processo de comunicação está implícita a transmissão de uma mensagem, na qual farão parte um emissor e um recetor. Em consequência do que referi anteriormente, podemos afirmar que uma pessoa isolada está limitada em termos de comunicação, visto que não existe um recetor e um emissor.


Porém, existem dificuldades na transmissão correta de mensagens. A partir do momento em que o emissor estabelece comunicação com o recetor, ou seja, lhe envia uma mensagem, esta mensagem ao ser transmitida terá que passar por um meio de difusão, onde existirão fontes de distorção, como por exemplo, o ruído, que muitas vezes levará a erros na mensagem e posteriormente a mensagem que chega ao recetor, será diferente da inicial. Logo, poderemos afirmar que a eficácia da transmissão da mensagem depende da forma como o grupo se organiza.

Como referi anteriormente, a eficácia da transmissão das mensagens depende da organização do grupo, visto que estes podem usar diferentes tipos de redes de comunicação, tendo por finalidade o êxito da receção da mensagem.

Assim, existem dois tipos de redes de comunicação, centralizadas e descentralizadas. As redes de comunicação centralizadas são mais eficazes, visto que é exercida uma liderança autoritária, ou seja, usam menos mensagens, gastam menos tempo e assim errão menos. Por outro lado, temos as redes de comunicação descentralizadas, que pelo contrário são menos eficazes, visto que usam uma liderança democrática, por isso, usam mais mensagens, gastam mais tempo e errão mais.

Finalizando, dentro de cada grupo deverá ser escolhida a melhor rede de comunicação, tendo em vista a eficácia que pretendem dentro da comunicação do grupo, pois como referi anteriormente, na transmissão das mensagens poderá haver distorções, dando origem muitas vezes a conflitos de comunicação.



 
Vanessa Peixoto   

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A sociedade e os seus grupos

Um grupo e um conjunto de indivíduos com os mesmos objetivos/interesses. Estes são de extrema importância na sociedade.



Como todos nos sabemos, o ser humano tem a tendência a criar grupos desde praticamente o inicio da humanidade, ou seja, o homem e um ser em constante socialização. Existem dois tipos de grupos, os grupos normais (que partilham em comum os seus objetivos), clubes de futebol, partidos, a escola, etc. E os “não grupos” que basicamente não tem um objetivo em concreto (grupo de amigos).
Inicialmente os grupos eram simplesmente criados por uma necessidade de sobrevivência. Nos dias de hoje criam se cada vez mais grupos. Muitas mudanças sociais e culturais ocorreram devido a estes novos grupos, levaram a aculturação


Todos os grupos tem um líder, existem três principais tipos de liderança nos grupos:
-liderança anarquica- em que cada membro do grupo age como líder

-liderança autoritaria-em que o lider apenas da as ordens e “obriga” a cumpri-las

-liderança democratica-em que a decisao do lider primeiro e posta em questao pelos membros do grupo
                                                                                                     Diogo Pinheiro
Estratificação social

O homem, desde o momento que nasce, está inserido numa determinada sociedade. Ao longo da sua vida vai sofrendo processos de socialização, em que adquire vários traços caracterizadores da comunidade a que pertence.
Cada indivíduo exerce um determinado papel, ocupando assim uma certa posição social, o que leva a uma sociedade hierarquizada. Sendo assim, a estratificação social aponta para a existência de desigualdades entre os indivíduos.

 Existem três tipos de estratificação social: económica, política e profissional. A económica é baseada na posse monetária, fazendo assim distinção entre os mais pobres e os mais ricos. A estratificação política assenta no posicionamento do indivíduo nas relações de poder existentes na sociedade. Por último, a estratificação profissional é estabelecida em função do valor atribuído às diferentes profissões. Exemplificando, um médico é mais valorizado do que uma costureira, de tal modo que se irá posicionar no topo da pirâmide e esta na base.

Como vivemos numa sociedade capitalista, a sua estratificação baseia-se essencialmente na posse monetária dos indivíduos. Contudo, a estratificação económica interliga-se também com os outros tipos de estratificação, pois quem é privilegiado do ponto de vista monetário, também desempenha profissões mais valorizadas e consegue ter mais poder.

A sociedade capitalista está, assim, repartida por classes sociais, de acordo com a capacidade de consumo de cada um: classe alta, média e baixa ou classe A, B, C, D e E. A classe social não se baseia na hereditariedade de tal modo que é possível as pessoas mudarem de classe social (mobilidade social). Pormenorizando, o filho de uma costureira, através dos seus estudos, torna-se advogado, ascendendo socialmente. Contrariamente, uma certa empresa vai á falência e, consequentemente, o empresário empobrece, passando assim de uma classe social alta para uma mais baixa.

                                                                                                                    Séfora Costa

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O "Quarto Poder"

           A cultura influencia muito o carácter das pessoas, o modo como vivem e se relacionam com os outros, e é muito importante para a formação do individuo. A nossa cultura é o resultado de um longo processo de aculturação, que também pode ser definido como socialização, na medida em que ambas correspondem a assimilações de características que vão construir o individuo, que vão contribuir para o desenvolvimento de uma personalidade e a ser admitido na sociedade. No processo de aculturação, o ser humano adopta características culturais diferentes da sua, e associa aos seus modelos culturais; na socialização ele aprende e interioriza os elementos da cultura envolvente, passando a fazer parte de uma cultura específica.

Mas para que um individuo “assimile” cultura, e portanto, se torne num ser cultural, tem de conviver com determinados grupos que vão ajudar a esse processo, que o vão ajudar a inserir-se no seu meio sociocultural. Destes grupos, que denominámos de agentes de socialização, destacam-se a família, os grupos de pares, a escola e a comunicação social, e é sobre este último que nos vamos concentrar.

Todos temos (ou devíamos ter) consciência de que a nossa Constituição pressupõe o princípio de separação dos poderes, o executivo, o judicial e o legislativo. Mas nem toda a gente tem consciência do que é o “quarto poder”. Mas afinal o que é?

O termo surgiu em meados do século XVIII, enunciado por Edmund Burke, um parlamentar inglês. Segundo se conta, certo dia este apontou para a galeria da imprensa e disse: “Ali está sentado o quarto estado, mais importante que todos os outros.”. A expressão ficou e passou a designar a imprensa, o “quarto poder”.

·                     Mas em que medida é que a comunicação social contribui para o processo de socialização de um individuo?

Na medida em que todos os meios de comunicação, desde a televisão aos jornais, influenciam as atitudes dos indivíduos através da informação que transmitem. Manipulam a opinião pública e chegam a ditar regras de comportamento e a influenciar as escolhas dos indivíduos.

O comportamento revelado por algumas celebridades,
por vezes não é um bom modelo a seguir,
e esse comportamento vai influenciar
as atitudes e escolhas dos indivíduos. 

Atualmente, o que mais vende na imprensa é a vida dos famosos, as revistas cor de rosa. A imprensa divulga a vida dessas pessoas, todos os detalhes, até os seus erros. O certo é que as pessoas que apreciam esses famosos, que seguem a sua vida de perto, vão ser influenciadas pelo comportamento que estas demonstram, o que não acontecia, se a imprensa não divulgasse.

Este controlo dos média sobre a opinião pública está retratado no filme “O Quarto Poder” (“Mad City”) de Costa-Gavras. 




Joana Dias

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Socialização- Processo de Modelação

Talvez possamos , de certa forma, comparar esta imagem à influência que a sociedade tem em nós. 
Tal como na imagem o rato só tem duas opções (a direita e a esquerda); a sociedade favorece-nos umas opções e desencoraja-nos outras retirando recompensas. Mas afinal o que é isso de socialização? Bem, trata-se de um processo de integração que faz com que um ser humano se dê aos hábitos e costumes de uma certa comunidade e que começa desde que nascemos. Esse processo é realizavél através da comunicação entre membros funcionais dessa mesma sociedade e é uma das portas transmissoras da cultura. Para este processo que parece tão complicado mas que ao mesmo tempo é tão facil, existem duas etapas, a socializaçao primária e a socialização secundária.



 Socialização primária 

Esta primeira etapa ocorre com grande intensidade na infância, é possibilitada pela família e é caracterizada pela aquisição de regras básicas como a alimentação, a higiene, a autonomia... basica e essêncialmente uma educação moral sobre o que é errado e o que é correto. Há que realçar que, quando esta fase nao é interpretada corretamente, será difícil alterar certos hábitos mais tarde, como, por exemplo, o hábito pela leitura.

 Socializaçao secundária

Esta fase ja ocorre na vida adulta, com menor intensidade e mais diretamente na nossa carreira profissional .
Para nos integrarmos numa certa sociedade, há mecanismos que devemos seguir. Primeiramente, a aprendizagem, que é onde o sujeito percebe e recenhece as regras sociais dessa comunidade; a imitação que consiste na reprodução dos comportamentos observados e a identificação que ocorre quando o indivíduo se identifica com outra pessoa e isso faz com que a pessoa em causa adquira os mesmo comportamentos do indivíduo com o qual se idêntifica.

Diana Leite nº5 12ºa

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aculturaçao

Há alguns anos era improvável ou mesmo impossível observar-mos indígenas usarem gps´s para não se perderem enquanto iam caçar, ou usarem outro tipo de tecnologias nas suas vidas senão as deles. Também era improvável podermos provar alimentos tradicionais da cultura chinesa em qualquer parte do mundo. Hoje em dia é frequente vermos pessoas usarem jeans e outros produtos de outras culturas que não a sua. Este processo de troca de características entre culturas denomina-se por aculturação.




O que é a aculturação?


A palavra aculturação designa um processo pelo qual duas ou mais culturas diferentes, entrando em contacto contínuo entre si, originam mudanças importantes numa delas ou em ambas.

Por exemplo, o chá é uma bebida fundamental da cultura inglesa e no entanto apenas foi introduzido nessa cultura no seculo XVI através do contacto com outras culturas do Oriente, podemos então dizer que isto foi um processo de aculturação.
Agentes de aculturação.

A aculturação ocorre através de relações sociais que podem ser de diversas maneiras:

Osmose Cultural: A osmose cultural ocorre quando, por mais que as culturas sejam diferentes, alguns elementos culturais unem-se devido a alianças matrimoniais, trocas comerciais ou guerras.
Esta é uma relação típica em zonas fronteiriças.
Simbiose Cultural: Ocorre quando há coexistência ou convivência entre duas ou mais culturas.
Fusão Cultural: Ocorre quando os elementos culturais de duas ou mais culturas se misturam de tal modo que dão origem a outra cultura.
Segregação ou Apartheid (racial e cultural):Este é o nome que se dá à recusa política de aculturação, provocando uma cisão entre cultura nativa e invasora.
Este fenómeno é muito negativo, tentando deter, em vão, a dinâmica social.

Sincretismo: Ocorre quando se fundem características de divindades e/ou outros elementos religiosos de sistemas religiosos absolutamente diferentes, dando origem a divindades ou elementos novos.

Comércio: Um dos veículos mais comuns e fomentador de trocas culturais é exactamente o comércio, sendo que a própria expansão territorial tem em vista alargar mercados comerciais, obter matérias-primas a baixo custo, etc.


Colonialismo: Trata-se do domínio de um povo ou região por um grupo de colonos, imigrantes. Este é um princípio muito semelhante ao Imperialismo, que implica também um domínio cultural e político directamente imposto pelo país de origem dos colonos. Estes dois agentes de aculturação apoiam-se muitas vezes no extermínio e na assimilação (dos dominados pelos dominantes) para atingir um equilíbrio relativo.
O Colonialismo na forma de reservas é um modo das forças dominantes controlarem os nativos através de instituições político-administrativas impostas. São medidas polémicas pois, enquanto pretendem garantir território aos nativos e protegê-los, promovem o isolamento forçado, permitindo conter reacções de descontentamento à sua situação por parte dos nativos, e o extermínio incontrolado destes.

Neocolonialismo: Trata-se do domínio ao nível económico, o que permite o domínio político devido à dependência económica. Funciona numa base de relações bipolares: ricos dão - pobres recebem.


Marcelo Pereira nº 17