quarta-feira, 19 de março de 2014

Opções de um Líder


Num qualquer grupo, como já sabemos, há sempre alguém que se destaca como líder, mesmo que seja só temporariamente. Esse indivíduo tem pois três hipóteses para o tipo de liderança que pretende exercer:


1.     Pode ser um líder permissivo, que se guie pela máxima francesa “laisser faire, laisser passer”, isto é, em português corrente, “deixar andar”, dando total liberdade aos outros membros para fazerem o que pretendem, só tendo intervenções em situações mesmo imprescindíveis. Este é aquele líder vulgarmente associado à tão falada anarquia, ideologia que defende uma sociedade em que toda a gente tenha exatamente os mesmos direitos e regalias. Note-se, todavia, que um grupo que toma as ideias de todos em igual conta tem uma baixa produtividade e está sempre sujeito a conflitos internos;

2.     Pode ser um líder autoritário, o qual se apresenta como um déspota, um ditador que não aceita qualquer ponto de vista que não o seu, supervisiona todas as tarefas e é o responsável pela motivação (ou desmotivação) dos outros membros. Este é aquele líder vulgarmente associado a ditaduras, forma de regime na qual o poder se encontra apenas na posse de algumas pessoas. Note-se, todavia que num grupo onde o poder está centrado, todos os membros procuram realçar-se perante o líder, o que gera tensões internas, agravadas pela comum existência de um bode expiatório;


3.     Pode ser um líder democrático, o qual se apresenta como alguém que dá liberdade parcial ao grupo, encorajando os seus elementos a superarem-se. Este é aquele líder associado à democracia, forma de governo, na qual, idealmente, o povo (maioria) é que decide o destino do seu país (grupo). Este processo de liderança continua a ser o melhor, dado que aumenta a produtividade e não gera tensões sociais;
  
Neste caso o país é considerado um grupo, dado que trabalha na procura de um objetivo comum, o de obter melhores condições para a população em geral.

Hugo Marcelo


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