domingo, 30 de março de 2014

Conformismo VS Inconformismo



Como todos sabemos o conformismo dá-se quando alguém aceita determinadas ordens e determinadas ideias mesmo quando não esta de acordo com elas.

A  adolescência é a fase da vida onde existe as duas vertentes. Vertentes essas que são a do conformismo e do inconformismo.
O inconformismo revela-se no seio da família, uma vez que todos os adolescentes criticam e não aceitam as ordens dos seus pais. Por exemplo, quando um adolescente pede aos pais para sair á noite e estes dizem que não, o adolescente não aceita essa decisão acabando por discutir com os pais.
Por outro lado o adolescente revela-se conformista no meio do seu grupo de amigos, já que, de modo a que se possa integrar num grupo o adolescente acaba por não dizer aquilo que pensa e a maioria das vezes acaba por fazer aquilo que não quer.
O mesmo já não se passa quando se chega a idade adulta, pois aqui as pessoas normalmente têm tendência a dizer sempre a sua opinião, a expor as suas ideias e por sua vez não aceitam ordens (com as quais não concordam) facilmente. Verifica-se este inconformismo, por exemplo, nas manifestações que podemos ver na televisão, manifestações essas que mostram o verdadeiro inconformismo das pessoas e expõem as suas ideias.

Concluindo, as pessoas devem expor sempre as suas ideias bem como opiniões e não se devem deixar levar pelo medo de não se conseguirem integrar num determinado grupo. 




Joana Silva

quinta-feira, 20 de março de 2014

Estatuto e papel

Liderança

A liderança é a prática de autoridade e tomada de decisões. Esta serve para “dirigir” no sentido de responder aos problemas.

A liderança é necessária em todas as organizações, no sentido de despertar o desejo, o interesse e o entusiasmo no outro, a fim de adoptarem determinados comportamentos e cumprirem tarefas.




 Estatuto e Papel Social

O Estatuto social é uma posição que um individuo ocupa numa hierarquia, este desempenha um determinado papel.

Os Estatutos podem ser adquiridos ou atribuídos.

*Um Estatuto adquirido é aquele que uma pessoa obtém por mérito próprio;

*E o Estatuto atribuído é aquele em que a pessoa não faz nada para os obter. São os estatutos que escapam ao controlo do individuo.

O Papel social é a tarefa que um indivíduo, com um determinado estatuto social, tem de desempenhar perante uma comunidade.

O Papel pode ter um aspecto afectivo, ou seja, uma posição social com referência a regras e costumes.


A relação entre o Estatuto e o Papel Social

Os papéis sociais definem as obrigações e os comportamentos que os outros esperam. O papel de um individuo está dependente da posição que ocupa num dado grupo, ou seja, do seu estatuto. O estatuto decorre do poder e prestígio que se detém num dado grupo.

Um individuo pode assumir diferentes estatutos e assim sendo diferentes papéis.

Joana Pereira N.º 26

quarta-feira, 19 de março de 2014

Opções de um Líder


Num qualquer grupo, como já sabemos, há sempre alguém que se destaca como líder, mesmo que seja só temporariamente. Esse indivíduo tem pois três hipóteses para o tipo de liderança que pretende exercer:


1.     Pode ser um líder permissivo, que se guie pela máxima francesa “laisser faire, laisser passer”, isto é, em português corrente, “deixar andar”, dando total liberdade aos outros membros para fazerem o que pretendem, só tendo intervenções em situações mesmo imprescindíveis. Este é aquele líder vulgarmente associado à tão falada anarquia, ideologia que defende uma sociedade em que toda a gente tenha exatamente os mesmos direitos e regalias. Note-se, todavia, que um grupo que toma as ideias de todos em igual conta tem uma baixa produtividade e está sempre sujeito a conflitos internos;

2.     Pode ser um líder autoritário, o qual se apresenta como um déspota, um ditador que não aceita qualquer ponto de vista que não o seu, supervisiona todas as tarefas e é o responsável pela motivação (ou desmotivação) dos outros membros. Este é aquele líder vulgarmente associado a ditaduras, forma de regime na qual o poder se encontra apenas na posse de algumas pessoas. Note-se, todavia que num grupo onde o poder está centrado, todos os membros procuram realçar-se perante o líder, o que gera tensões internas, agravadas pela comum existência de um bode expiatório;


3.     Pode ser um líder democrático, o qual se apresenta como alguém que dá liberdade parcial ao grupo, encorajando os seus elementos a superarem-se. Este é aquele líder associado à democracia, forma de governo, na qual, idealmente, o povo (maioria) é que decide o destino do seu país (grupo). Este processo de liderança continua a ser o melhor, dado que aumenta a produtividade e não gera tensões sociais;
  
Neste caso o país é considerado um grupo, dado que trabalha na procura de um objetivo comum, o de obter melhores condições para a população em geral.

Hugo Marcelo


terça-feira, 18 de março de 2014

O que vale a pena, se a alma não for pequena?

O inconformismo é a adopção de atitudes e comportamentos que vão contra as normas de um grupo. A demonstração deste mesmo inconformismo está presente um pouco por todo o mundo. São inúmeras as manifestações que, diariamente, são exibidas pelos meios de comunicação. 


O secretário-geral da CGTP apelou esta quinta-feira ao povo português para que lute contra as políticas de austeridade do Governo e considerou que as marchas que estão agora a decorrer no país são um bom exemplo da indignação dos portugueses.
                                                                                                                                                   27 de Fevereiro 2014, Jornal Sol



Fig. 1) Manifestação em Portimão (15 Setembro 2012) 

Portugal, o país dos três F (Fátima, fado e futebol), tem sido alvo de marchas de inconformismo por parte do povo, como é possível comprovar no excerto da notícia apresentado. Os apelos para que a população faça algo em relação à sua insatisfação têm sido notórios. Nos últimos anos, esta ocidental praia lusitana tem sofrido cortes salariais, aumento de impostos, entre outras medidas de austeridade, tornando-se assim no país dos quatro F. Todas estas amostragens de indignação e de revolta com o intuito de contornar tal facto, são sinais de uma sociedade que quer uma mudança e que não aceita as normas que lhes são impostas pelos seus líderes.

Afinal, quais são as vantagens destes comportamentos revolucionários? Valem a pena, quando a alma não é pequena?

Na minha realidade, observo que o inconformismo com boa índole consegue resultados positivos para a sociedade, mas nem sempre se apresenta como vantajoso para os indivíduos que não se conformam, que lideram as revoluções e que são os pioneiros da tomada de atitudes e comportamentos para a mudança.

Desde pequeno que o ser humano aprende que o inconformismo pode levar a consequências negativas para o próprio. Quando uma criança não aceita uma ordem, é castigada por isso, muitas vezes sem entender a razão da punição. Já estudante, e mesmo no mercado de trabalho, o indivíduo depara-se com regras e hierarquias de poder que necessitam de ser respeitadas. Na escola, a classificação do aluno é atribuída pelo professor. No emprego, o salário, a quantidade de tarefas a serem realizadas pelo funcionário, entre outras coisas, estão dependentes do patrão. Um qualquer desvio às exigências estabelecidas pelos superiores poderá levar a consequências como uma expulsão ou um despedimento.

Fig. 2)  Martin Luther King
Mesmo assim, havendo toda uma aprendizagem baseada no respeito de normas e regras, certos cérebros inquietos afirmam-se inconformistas perante pensamentos e situações incorrectas da sociedade. 
Galileu Galilei defendeu e fundamentou a Teoria Heliocêntrica de Copérnico, 
desmistificou ideias erradas e causou uma renovação científica, mesmo contra as leis eclesiásticas da altura. Martin Luther King lutou contra o racismo nos Estados Unidos e lutou pelos direitos civis dos negros. Che Guevara desejava igualdade social, foi um dos líderes da Revolução Cubana e lutou contra ditaduras.


Fig. 3) Che Guevara
Estes Homens, como tantos outros, adoptaram comportamentos que vão contra as normas estipuladas na época. Assim, conseguiram algo extraordinário. Mudaram o mundo, criaram inovação, promoveram a igualdade social, contribuíram para a construção de uma sociedade melhor e mais bem instruída e ficaram gravados na história da humanidade como exemplos.
Para tal, sofreram. Galileu foi condenado pela inquisição a prisão domiciliária perpétua e viu-se obrigado a renegar as suas descobertas. Luther King morreu assassinado por um oponente aos seus ideais. Che Guevara foi executado por um soldado do exército boliviano.

Afinal, sendo estas almas enormes, valeu a pena? Vale a pena arriscar perder o conforto e o bem estar que possuímos para melhorar uma sociedade?

Concluo que a resposta está em cada um de nós. Perguntemo-nos primeiro, num momento de reflexão: o que é mais importante para mim, o meu bem estar ou o bem estar da sociedade?

Se o leitor entende que não vale a pena deixar de lado os seus desejos de viajar, de ter uma família feliz, de ter um emprego de sonho, de ter o melhor carro do mercado... Concordo.
Se o leitor entende que há toda uma imensidão de causas pelas quais se deve lutar e que o bem da população está acima de qualquer interesse pessoal... Concordo.

A verdade é que tanto o egoísmo como a boa vontade fazem e farão parte do ser humano. Não remamos todos para o mesmo lado e cada um é feliz à sua maneira. A aceitação e o respeito das perspectivas e opiniões do outro é fundamental para a vivência em sociedade.

Assim, conformo-me com esta realidade, mas desejando sempre que haja um dia em que, por acção de forças sobrenaturais em que não acredito, todos estejamos a remar para o mesmo lado, com os mesmos desejos de mudança, as mesmas ambições para o mundo, a mesma vontade de tornar este planeta num local onde a felicidade seja para todos. Aí, nesse dia, tudo valerá a pena. 


Webgrafia:
                                                                                      
Catarina Marques


segunda-feira, 17 de março de 2014

FOLLOW THE LEADER


Ernesto Guevara de la Serna 
"A liderança é um processo de influência nas actividades do grupo no sentido da fixação e obtenção de uma meta" (Stodgdill, 1948)
Mahatma Gandhi

Os grupos sociais organizam-se de uma maneira em que há divisão de funções e relações de cooperação entre os seus membros. O tipo de tarefas, estrutura, organização e normas varia. Contudo, um dos elementos destaca-se sempre no lugar de líder do grupo, e que grande parte das pessoas desse certo grupo social concorda com as suas afirmações e ideias para melhor atingir os objectivos definidos e para afirmar o próprio grupo.

Adolf Hitler

A liderança funciona como um processo de influência nas actividades do grupo e o líder funciona como um exemplo a seguir.





Existem vários tipos de liderança: há diferentes formas de um líder tomar o seu papel. Diferentes estilos de liderança originam diferentes tipos de líder, diferentes atitudes no interior dos grupos e diferentes comportamentos individuais.
 De entre muitos estilos de liderança, destaca-se:


  •   "laissez faire" (permissivo)


 Neste tipo de liderança existe uma liberdade absoluta, muita falta de objectivos definidos e o líder apenas fornece  recursos quando é solicitado, daí a existência de conflitos entre elementos do grupo, falta de coesão, confiança e motivação, levando o grupo a uma baixa produtividade.

Benedito Mussolini
  • Autocrático (autoritário/dominador)



Aqui, o líder determina os objectivos e os métodos, vigia as tarefas, elogia e critica os elementos do grupo, entre outros. Devido ao facto de o líder ser tão dominador, o grupo torna-se conformista, dependente e conflituoso pois procura a atenção e aprovação do líder para tudo fazendo com que o contentamento do grupo decresça.
  • Democrático

o líder encoraja o grupo para atingir os seus objectivos, supervisiona as tarefas, o grupo escolhe as
interacções adequadas à tarefa e encontra-se menos conflituoso, mais satisfeito e mais tolerante, funcionando assim como um grupo mais coeso e não necessita da presença frequente do líder.


 

Diana leite n.º5 12.ºA



Cérebro

  • O cérebro é constituído por três organizações funcionais:













Cérebro posterior: 
-Cerebelo
-Bolbo raquidiano
-Protuberância

Cérebro médio: 
-Formação reticular – SRA

Cérebro anterior: 
-Tálamo
-Sistema límbico
-Hipotálamo
-Córtex cerebral


  • É no cérebro anterior que se encontra o córtex cerebral que é responsável pela receção e interpretação de estímulos, e também da coordenação cognitiva e motora, assim o córtex cerebral divide-se em dois hemisférios:


Hemisfério esquerdo: Responsável pela  linguagem verbal, pelo discurso  e o cálculo e pela memória.
Hemisfério direito: Controla a formação de imagens, as relações espaciais, a perceção das formas, das cores, das tonalidades afectivas e o pensamento concreto.


  • Cada um dos hemisférios integra funcionalmente quatro lobos cerebrais:


















  • Nos lobos cerebrais podem distinguir-se dois tipos de áreas:


Primárias (sensoriais ou de projecção)- Responsáveis pela análise inicial da informação enviada pelos órgãos recetores.

Secundárias (psicossensoriais ou de associação)- Responsáveis pelo processamento e coordenação da informação.


  • Na tabela seguinte regista as funções de cada lobo cerebral, cada um na sua área e o efeito das lesões:




Área
Funções
Efeitos das lesões
Lobos 
Parietais
Somatossensorial primária
Receber informação que tem origem na pele e nos músculos.
Anestesia cortical: perda de sensibilidade táctil e de cor.
Somatossensorial secundária
Interpreta e coordena a sensibilidade táctil.
Agnosia somassensorial: incapacidade de reconhecer objectos pelo tato, de distinguir pesos, de localizar sensações táteis e térmicas.
Lobos 
Frontais
Motora primária
Responsável pelos movimentos do corpo.
Paralisia cortical: incapacidade de movimentação.
Motora secundária



Motora da linguagem
(área de Broca)
Coordenação dos movimentos do organismo.


Centro da escrita.
Produz a linguagem falada.
Apraxia: Incapacidade de coordenar movimentos.
Agrafia: incapacidade de escrever.
Afasia: dificuldade em formar palavras.
Lobos Occipitais
Visual primária
Recebe mensagens visuais.
Cegueira cortical: perda de visão
Visual secundária
Reconhecimento e coordenação das imagens visuais.
Agnosia visual: incapacidade de identificar objetos conhecidos.
Alexia: incapacidade de reconhecer o significado das palavras escritas
Lobos Temporais
Auditiva primária
Recebe a informação enviada pelos ouvidos.
Surdez cortical: perda de audição.
Auditiva secundária
(Área de Wernicke)
Reconhecimento e coordenação dos sons.
Agnosia auditiva: incapacidade de reconhecer os sons comuns.
Surdez verbal: incapacidade de atribuir significado ao discurso oral.

Fátima Mendes
nº7    12ºA

A descriminação



     A parte mais difícil do processo de aculturação costuma ser a socialização, dado que, sendo cultura tudo aquilo que o homem acrescenta à Natureza que nela não existe, juntar pessoas com formas diferentes de estar na vida, por vezes é quase impossível, o que nos pode levar a três situações:
   - Racismo, que será a discriminação de outrem apenas com base na etnia a que pertence, isto é, esta forma de pensar diferencia os diferentes grupos étnicos entre si, dando origem á subjugação de algumas etnias por parte de outras e, foi responsável, ao longo do tempo, por diversos genocídios e por sucessivas escravaturas, por exemplo. Exemplos deste fenómeno, na atualidade, serão a discriminação contra africanos e asiáticos por parte de países europeus e, ainda mais grave, os genocídios ocorridos no Sudão, mais especificamente, no Darfur. 
   - Xenofobia, que será a discriminação de outrem apenas com base na sua nacionalidade, umas vezes por sentimento de inferioridade e outras apenas por repugnância. Esta mentalidade é a responsável por impedimentos à entrada de estrangeiros, os quais, entrarão em competição e roubarão o emprego aos nativos. Um exemplo deste fenómeno na atualidade será a expulsão de angolanos da África do Sul acusados de roubarem a riqueza aos nativos.
   - Etnocentrismo, que será a discriminação de outrem devido a um sentimento de superioridade face a todas as outras culturas. Esta mentalidade leva a que se repudiem, se insultem e até se agridam todos aqueles que entrem em contradição com os hábitos da maioria. Um exemplo deste fenómeno será o “salad bowl” que ocorre nos Estados Unidos, em que cada etnia se julga superior à sua congénere.   

                                                                                            Pedro Coelho

segunda-feira, 10 de março de 2014

Comportamentos vs Atitudes

A atitude é uma intenção dos indivíduos a comportarem-se/responderem de determinada maneira a um objeto social- seja uma situação, indivíduo, a um grupo ou acontecimento – de modo favorável ou desfavorável. A atitude não é considerada um comportamento, mas uma predisposição, uma tendência relativamente estável para uma pessoa se comportar de determinada maneira.
As atitudes não são diretamente observáveis, mas podem inferir-se a partir de um comportamento, do mesmo modo se conhecermos a atitude de uma pessoa face a uma situação ou acontecimento, podemos prever o seu comportamento. As atitudes envolvem diferentes componentes interligadas: componente cognitiva (constituída pelo conjunto de ideias, informações e crenças); componente afetiva ( conjunto de valores e atribuição de sentimentos ou emoções); e componente comportamental (conjunto de comportamentos, reações e respostas face ao objeto social). Tome-se como exemplo: uma atitude a favor da proteção do ambiente, uma pessoa que partilhe a crença que é necessário preservar a natureza, que o ser humano não tem o direito de a destruir, é exemplo de uma componente cognitiva. Contrariamente, se um individuo expressar que não gosta de ver a natureza ser destruída pelo ser humano e sabe que o ambiente corre sérios riscos e isso o deixa triste, já é exemplo da componente afetiva. Por fim, se o individuo afirmar que não gosta do facto da natureza ser constantemente afetada pelas atitudes do ser humano e toma uma série de medidas que ajudam a preservar o ambiente (como por exemplo, não deitar lixo para o chão ou reciclar) demonstra a componente comportamental.
Em suma, as atitudes desempenham um papel importante no modo como processamos as informações do mundo social em que vivemos. Permitem-nos interpretar, organizar e processar as informações e, é graças a este processo que, face a uma mesma situação, os diferentes indivíduos interpretam as informações e comportam-se de formas distintas, como se pode observar no exemplo transcrito.


                                                                                                                                          João Braga